Controle interno, riscos e governança no setor público é tema de curso promovido pela Escon/TCE
Com o propósito de apresentar e debater aspectos relativos a controles internos, riscos e governança no setor público, iniciou-se nessa segunda-feira (5), na sede do Tribunal de Contas, capacitação coordenada pela Escola Superior de Contas (Escon), com a presença de servidores de diversas unidades do TCE-RO.
As orientações e conhecimentos são repassados pelos instrutores Ismar Barbosa Cruz e Edison Franklin Almeida, que são auditores de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU). A capacitação tem um total de 40 horas-aula, sendo a primeira parte (20 horas) ministrada até esta quarta-feira (7) e a segunda parte (outras 20 horas), nos próximos dias 12, 13 e 14.
A abertura nessa segunda-feira contou com a participação do diretor geral da Escon, Raimundo Oliveira Filho, que, de modo sucinto, falou da importância da capacitação para os servidores do TCE, enfatizando que, para fevereiro de 2017, essa mesma temática será ministrada aos servidores dos órgãos jurisdicionados.
Ainda sobre o curso, o diretor geral destacou a competência e o currículo dos dois instrutores: Ismar Barbosa, que ministra a primeira parte do curso, é bacharel em Direito e tem 30 anos de experiência em controle e auditoria do setor público (controles interno e externo),
Já Edison Almeida, que dará continuidade à capacitação na próxima semana, é administrador e tem 23 anos de experiência em auditoria e gestão no setor público federal, sendo 21 deles no TCU.
O CURSO
O curso busca transmitir conceitos técnico-administrativos sobre o assunto, apresentando particularidades dos órgãos de auditoria, em especial no que tange ao apoio ao controle externo. Nesse aspecto, destacam-se os princípios e componentes dos documentos COSO ICIF e ERM.
O método COSO foi criado em 1992 e teve sua segunda formulação em 2004, e explora como principais áreas de interesse a governança corporativa, ética de negócios, controles internos, gestão de riscos corporativos, fraudes e relatórios financeiros.
De acodo com Ismar Barbosa, a recomendação para implantação de processos de gestão de risco é uma tendência internacional. “No Brasil, aos poucos estamos implantando nos órgãos públicos”, disse.
Outro objetivo do curso é o processo de gestão de riscos proposto na ISSO 31000, despertando uma reflexão sobre caminhos alternativos para implantação de gestão de riscos no órgão, conhecendo e identificando situações de possível utilização de diversos formatos de ações de controle baseados em risco.