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TCE acompanha caso-Beron desde 1998

O caso-Beron, que, agora, vai entrar em fase de perícia contábil, por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação no Supremo Tribunal Federal, já vinha sendo acompanhado desde 1998 pelo Tribunal de Contas do Estado, autor do relatório que contribuiu para a reabertura do processo

O caso-Beron já estava “fechado”, e sua reabertura aconteceu pelo Senado Federal, após ação iniciada pelo governador Ivo Cassol. Em agosto do ano passado o relatório do Tribunal de Contas do Estado.

Conforme os levantamentos promovidos pelo Tribunal de Contas, em 1995, quando o Banco Central implantou o Regime de Administração Especial Temporária, RAET, nomeando os dirigentes do Beron, a dívida, que era de 50 milhões de reais passou para algo em torno de 500 milhões, e atualmente, já estaria em torno de 2 bilhões.

Desde 1998, quando começou a ser cobrada, o Estado tem retido pelo governo Federal, como parcela do pagamento da dívida do Beron um valor significativo (estimado atualmente entre 12 e 14 milhões ao mês) do que Rondônia tem direito sobre o fundo de Participação do Estado – FPE.

Um fato que chamou a atenção durante os levantamentos feitos pelo TCE, nos documentos relativos ao caso-Beron, é que, durante o período do RAET – quando os diretores do Beron foram nomeados pelo Banco Central, o BC aplicava multa em seus próprios agentes, e debitava para o Estado.

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