Pular para o conteúdo
Sem categoria

Estudos educacionais realizados por auditor do TCE e sua equipe repercutem na mídia

Os estudos e pesquisas realizados pelo auditor substituto de conselheiro Hugo Costa Pessoa e a equipe de seu gabinete, envolvendo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e os gastos com educação, e também seu artigo analisando o desempenho do Brasil e de Rondônia no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), edição 2009, foram alguns dos temas tratados durante entrevista ao “Diário da Amazônia”, publicada na edição dessa segunda-feira (17/1).

Na entrevista, Hugo Pessoa apresenta o comparativo que fez envolvendo o desempenho do Ideb de 2009 com os respectivos gastos educacionais, em todas as instâncias avaliadas (estados brasileiros, suas capitais e municípios rondonienses), sendo que, no caso específico de Rondônia, a pesquisa atingiu as escolas do Ensino Fundamental que integram a rede pública.

Mestre em Gestão de Políticas Públicas, o auditor também explica o papel do Tribunal de Contas na questão da educação, enfatizando, obviamente, o papel fiscalizador do órgão: “Em geral todos os Tribunais de Contas se limitam a verificar contabilmente se o município gastou ¼ de sua receita em educação, com base nos balanços das prefeituras. Essa simples observação não tem funcionado. É preciso transcender esse procedimento, verificando, inicialmente, se as despesas são efetivamente caracterizadas como de educação.”

Sobre o Pisa 2009, que é desenvolvido nos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (ODCE) e do qual o Brasil participa como convidado, Hugo Pessoa ressalta a evolução do País e de Rondônia na lista, mas reitera que tal fato se deve mais ao desempenho das escolas privadas. “A contribuição das escolas públicas para alcançar essa média única no Brasil é pequena”, diz.

O auditor do TCE também fala da importância de se ter políticas públicas consolidadas e investimentos em educação. “Quando se fala em educação se fala em qualidade de ensino. Alguns dizem que é mais do que isso, é a formação para o exercício da cidadania. Mas, para ser cidadão, primeiro tem de saber ler, escrever e contar, sem o que não podem pleitear os seus direitos sociais e políticos, muito menos concretizá-los.”

A entrevista, intitulada “Uma voz pela educação no TCE”, foi veiculada na página 3 do caderno B e com direito a chamada na primeira página do jornal, que tem circulação regional. Parte do material está disponível na edição eletrônica do “Diário da Amazônia” (www.diariodaamazonia.com.br).

Artigos relacionados

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo
Pular para o conteúdo