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Em comemoração ao Dia dos Tribunais de Contas, TCE-RO mostra ações e números em defesa dos cofres públicos

O Dia Nacional dos Tribunais de Contas, comemorado nesta quarta-feira (17), visa prestar homenagem a instituições imprescindíveis na administração pública, em virtude de seu papel de controlar e fiscalizar os gastos públicos, constituindo-se em verdadeiros guardiões do erário.

A comemoração ocorre nesta data devido à instalação em 17 de janeiro de 1893 da primeira Corte de Contas do país, o TCU, criado pelo então ministro da Fazenda, Rui Barbosa. Previstos na Constituição, os TCs têm a função de auxiliar o Poder Legislativo na fiscalização dos gastos públicos, mas sem qualquer relação de subordinação, já que as Cortes de Contas detêm autonomia institucional.

Nesse contexto, o Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO), no exercício de sua função, tem contribuído fundamentalmente para avanços e melhorias na administração pública do Estado e dos municípios, destacando-se, dentre outras ações, seu papel como órgão fiscalizador, preventivo, consultivo, pedagógico – neste caso, com a realização, em 2017, de cursos, seminários, palestras e outras atividades para seus servidores e também os dos órgãos jurisdicionados.

No exercício recém-encerrado, a Corte de Contas rondoniense foi destacada por entidades representativas dos Tribunais de Contas, como a Associação Nacional dos TCs brasileiros (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB) que concederam ao TCE-RO homenagens pela excelência em sua gestão e por projetos desenvolvidos, como a ferramenta Portal Tô no Controle.

NÚMEROS

Como vem ocorrendo nos últimos anos, em 2017 o TCE teve destacada atuação na prevenção de irregularidades em atos administrativos. Números ainda a serem consolidados em relatório anual apontam a atuação da Corte na prevenção de despesas irregulares (tanto por decisões proferidas monocraticamente, ou seja, pelo relator da matéria, quanto pelos colegiados da 1ª e 2ª Câmaras e do Pleno), cujos montantes, se somados, superam mais de R$ 420 milhões.

Ainda em sua função fiscalizadora, o TCE, em 2017, realizou inspeções e auditorias em recursos que ultrapassaram o montante de R$ 1,9 bilhão. Dentre essas ações, destacam-se as auditorias operacionais feitas em conjunto com outros TCs do Brasil e demais órgãos fiscalizadores nas áreas de educação, saúde e segurança pública, identificando “gargalos” e falhas em busca da melhoria da administração pública.

O enfoque na atuação preventiva – sem prejuízo da repressiva, que acarreta imputação de débitos e multas – tem evitado o desvio e o desperdício de vultosos recursos públicos, em quantias muitas vezes superiores ao próprio orçamento reservado ao Tribunal de Contas.

Diante de tais números – e outros que podem ser conferidos no Relatório de Atividades que o TCE-RO disponibiliza trimestral e anualmente em seu portal (acesse aqui) –, constata-se o esforço da Corte em cumprir sua missão, bem como a mobilização e o empenho das instâncias técnica e julgadora, concorrendo para uma fiscalização mais eficiente e, consequentemente, uma boa aplicação dos recursos públicos.

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