Em visita técnica, fiscalização do TCE conhece práticas e procedimentos de hospital em Porto Velho
Práticas e experiências de sucesso desenvolvidas e adotadas pelo Hospital de Amor da Amazônia (antigo Hospital de Câncer) foram apresentadas a uma equipe do Tribunal de Contas (TCE-RO), durante visita técnica feita na última terça-feira (30), na sede da unidade de saúde, em Porto Velho.
A ação, que reuniu profissionais de diversas formações e áreas da Secretaria-Geral de Controle Externo (SGCE) do TCE, está em harmonia com o projeto “Blitz na Saúde”, iniciativa da Corte de Contas e do Ministério Público de Contas (MPC-RO) visando à verificação das condições em que estão sendo prestados os serviços de saúde à população rondoniense.
Na visita ao Hospital de Amor, a equipe do TCE foi recepcionada pelo diretor executivo Jean Negreiros, juntamente com diretores e colaboradores, e pôde conhecer atividades, procedimentos e rotinas feitos no hospital que podem servir de parâmetro e subsidiar medidas, recomendações e orientações do Tribunal aos jurisdicionados, mais precisamente para a rede pública de saúde.
Esse processo de “benchmarking” (compartilhamento de melhores práticas) foi destacado, durante a visita, tanto pelo gestor da unidade hospitalar quanto pelo coordenador da equipe do TCE-RO, o secretário executivo de Controle Externo Edson Espírito Santo Sena, haja vista a possibilidade concreta de aplicabilidade e disseminação das práticas verificadas a fim de aperfeiçoar a gestão e governança da saúde pública em Rondônia.
INFORMAÇÕES
Durante a atividade, a equipe do TCE obteve informações e esclarecimentos sobre o funcionamento do hospital na área administrativa, operacional e de gestão, incluindo protocolos de atendimento ao público, tornando a visita ainda mais produtiva, uma vez que foi possível constatar situações que podem produzir grande impacto com custo reduzido.
Nesse sentido, destaca-se a decisão da direção do hospital de adquirir e implantar uma usina para produção de gás medicinal, representando uma economia considerável, já que possibilitou a redução do preço do metro cúbico de oxigênio de mais de R$ 10,00 (quando adquirido junto a fornecedores externos) para R$ 0,29, com a produção própria.
Foi possível ainda conhecer o sistema de controle e gestão de medicamentos do hospital, assim como modelos adotados para aquisições de produtos; acondicionamento do lixo (tanto hospitalar quanto comum); questões relativas à segurança e à estrutura física da unidade; logística e acesso de pacientes e acompanhantes, entre outros aspectos inerentes à gestão hospitalar.