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Sistema educacional de RO em debate

Situação do sistema educacional rondoniense é enfocado durante a 1ª Reunião Técnica do TCE

Informações, dados, casos de sucesso, boas práticas e uma situação geral do quadro da educação em Rondônia, envolvendo desde o ensino básico até o superior, foram objeto de apresentações e debates ao longo dessa quinta-feira (16), dentro da programação da 1ª Reunião Técnica realizada pelo Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO), em Porto Velho, com foco no controle das políticas e programas públicos educacionais.

Na ocasião, representantes do sistema educacional rondoniense estiveram em ação, repassando ações, projetos, conquistas, desafios, problemas verificados, a importância do controle para a educação e sugestões de melhorias para o segmento educacional.

Intervenções foram feitas pelos especialistas em educação convidados, assim por membros e técnicos dos órgãos de controle

Em todas as apresentações houve espaço para intervenções, particularmente dos especialistas em educação convidados, representando entidades como Falconi Brasil, Instituto Articule, Paulon Treinamentos, Todos pela Educação, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), assim como membros e técnicos do TCE-RO, do TCE-RS e do TCU.

MANHÃ

Abrindo as apresentações pela manhã, os secretários de Educação do Estado, Suamy Vivecananda Abreu, e do município de Porto Velho, Márcio Félix, discorreram sobre ações, projetos e trabalhos desenvolvidos por suas pastas, visando à melhoria da educação, respectivamente, no Estado e na capital.

O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), seccional Rondônia, Vilson Sena de Macedo, que é secretário de educação do município de Espigão do Oeste, expôs a visão dos dirigentes municipais em relação à situação da educação em Rondônia.

Na condição de “caso de sucesso”, foi apresentada a situação da Escola Estadual de Ensino Fundamental Branca de Neve, que alcançou a melhor nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em Porto Velho. A diretora Hindira Mendes detalhou ações e atividades que são desenvolvidas na escola e que permitiram alcançar o resultado, assim como a melhoria do ensino para os alunos matriculados.

TARDE

No período da tarde, as professoras Maria Berenice Tourinho e Ana Maria Lima, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), trouxeram um panorama geral da situação do ensino superior naquela unidade. Na sequência, o pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propesp) do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Gilmar Alves Lima Júnior, abordou conquistas e avanços de sua instituição, frisando o trabalho na educação integral e pesquisa aplicada.

O Conselho Estadual de Educação de Rondônia (CEE-RO), por sua presidente Francisca Batista da Silva, também foi destacado. Foram citadas suas ações e desafios, entre os quais, a carência de pessoal, o que dificulta o próprio trabalho do conselho para fiscalizar e avaliar a qualidade do ensino.

Além de destacar os objetivos da União dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme) em Rondônia, seu vice-coordenador, Gilvan Vasconcelos, pontuou finalidade, atribuições e, principalmente, dificuldades enfrentadas pela entidade e pelos 40 conselhos de educação hoje instalados e atuando nos municípios. Agradeceu ainda a oportunidade dada pelo TCE, abrindo espaço e, assim, auxiliando no fortalecimento dos conselhos municipais.

O presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), Marcelo Thomé, abordou, primordialmente, o movimento Rondônia pela Educação, uma articulação de instituições públicas (entre as quais, o TCE-RO), empresas e pessoas, que estão dispondo de seu tempo na idealização de projetos e ações, cujo objetivo principal é zerar o analfabetismo em Rondônia.

Encerrando as apresentações e o primeiro dia da Reunião Técnica do TCE-RO, o coordenador do Pacto pela Aprendizagem, Valdo Alves, explicou diretrizes e objetivos do projeto, que busca assessorar os prefeitos para melhorar a qualidade da educação. O projeto precisa ser estruturado por leis municipais, a fim de evitar que a troca do gestor municipal interfira no andamento do processo, até porque o resultado é de médio e longo prazos, e depende da continuidade das ações para um resultado positivo.

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