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Em seu último dia, III SINED aborda alfabetização na idade certa, papel da neurociência e práticas pedagógicas

Com mediação da especialista em educação Rita Paulon, ciclo de palestras contou com a participação das psicólogas Maria Regina Maluf e Alessandra Seabra e da professora Suely Amaral

Com boa participação de representantes dos Tribunais de Contas, Ministérios Públicos, Judiciário, educadores, gestores públicos e especialistas na área de praticamente todos os estados brasileiros, encerrou-se nesta quinta-feira (18/3) o III Simpósio Nacional de Educação (SINED) – “Evidências que contam, Ações que transformam”.

Realizado pela primeira vez de modo totalmente virtual, em razão da pandemia, o evento promoveu, em seu último dia, apresentações, debates e esclarecimentos sobre temáticas relativas à alfabetização na idade certa, incluindo o papel da neurociência e as práticas pedagógicas.

Clique no link acima para assistir ao 3ºdia do III SINED

Mediadora dos trabalhos do dia, a especialista em educação, Rita Paulon, trouxe, em suas considerações iniciais, reflexões sobre a alfabetização na primeira infância e na idade certa, chamando a atenção ainda para a responsabilidade dos educadores no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.

A especialista em educação, Rita Paulon, foi a mediadora do último ciclo de palestras do III SINED

“Quando olhamos os números, notamos que alunos alcançam o terceiro ano do ensino fundamental sem, às vezes, o nível adequado de proficiência em leitura e matemática. É uma lição de casa que a maioria dos municípios precisam ter como foco”, disse a mediadora.

PALESTRAS

Abrindo o ciclo de palestras, a professora e psicóloga Maria Regina Maluf, ao iniciar sua participação, lembrou a relevância tanto da neurociência quanto da educação, mais precisamente a alfabetização, para as pessoas.

A professora e psicóloga Maria Regina Maluf apresentou temática relativa à neurociência e à alfabetização

“A neurociência nos dá diretrizes, mas, nesse momento, o que nos interessa é o aprender a ler e escrever e também somar. Queremos que todos os brasileiros possam aprender a ler e a escrever. E todos são capazes disso? Sim, todos”, afirmou a palestrante, acrescentando que “toda criança é capaz de aprender, mas é preciso ser guiada, orientada. Ninguém aprende a ler sozinho. Essa é uma falsa impressão.”

A psicóloga Alessandra Seabra abordou evidências científicas no campo da alfabetização

Psicóloga com atuação efetiva em temas como leitura, escrita, consciência fonológica e alfabetização, a professora Alessandra Seabra abordou evidências científicas no campo da alfabetização, lembrando que ler e escrever são processos extremamente complexos.

“Não nascemos com a capacidade intrínseca para ler e escrever. Tal processo é novo na história da humanidade e envolve aspectos sociais, culturais, econômicos, familiares, pedagógicos, cognitivos, emocionais, motivacionais, linguísticos, biológicos. O grande desafio posto é promover tais processos e avaliá-los”, segundo ela.

A professora Suely Amaral em sua palestra: “Práticas cotidianas da alfabetização: o fazer dos professores”

Explorando a temática “Práticas cotidianas da alfabetização: o fazer dos professores”, a educadora Suely Amaral falou, inicialmente, da necessidade de que os professores pensem as práticas de alfabetização e as práticas de alfabetização na idade certa. “Quando a criança não se alfabetiza na idade certa, isso é sempre um sofrimento. Não só para ela, mas para a família e o próprio professor, que também fica angustiado”, ressaltou.

O III SINED é uma realização da Escola Superior de Contas (ESCon) em parceria com o Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO), o Ministério Público de Contas de Rondônia (MPC-RO), o Instituto Rui Barbosa (IRB), o Comitê Técnico da Educação (CTE) do IRB, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), a Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon), a Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), a Associação Nacional dos Ministérios Públicos de Contas (Ampcon) e o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC).

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