Orgulho de Servir: a trajetória de Luciane Argenta no TCE-RO

O projeto “Orgulho de Servir” retorna para homenagear mais uma servidora dedicada e com forte senso de pertencimento ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO).
Um exemplo de compromisso com o serviço público e de amor por uma terra que a acolheu. Há quase três décadas, ela se dedica a Rondônia e ao Tribunal com carinho, competência e dedicação.
Uma mulher que fez de Rondônia seu lar e, do trabalho, sua missão.
Apresentamos Luciane Maria Argenta de Mattes, chefe de gabinete do conselheiro Valdivino Crispim de Souza.
UMA VIDA DEDICADA À TERRA QUE A ACOLHEU

Nascida em Erechim, município localizado no norte do Rio Grande do Sul, Luciane é a caçula de uma família de 15 irmãos, descendente de italianos.
Ela recorda a infância com muita ternura, mesmo diante das dificuldades enfrentadas após a perda do pai, quando tinha apenas seis meses. “Apesar das dificuldades enfrentadas, eu tive uma mãe amorosa e maravilhosa. Cresci em uma família que sempre me deu muito amor”, destaca.
Veio para Porto Velho ainda jovem, aos 18 anos, com o desejo de se redescobrir e acompanhar a irmã que decidiu se mudar para Rondônia. “Vim para passar só seis meses e voltar. A verdade é que era para fazer companhia para ela, que estava se sentindo muito sozinha. Fui gostando de Porto Velho e resolvi ficar”, relembra Luciane.
O que era para ser uma temporada breve se transformou em uma nova vida na capital rondoniense, onde concluiu o ensino médio. Em 1996, surgiu a oportunidade que seria a chave para a porta de entrada em sua trajetória no serviço público e no Tribunal de Contas:
“Tinha saído concurso e comecei a estudar. Lembro que passei aqui na frente e falei para a minha irmã: ‘Eu vou trabalhar ali, nesse prédio’. Ela falou: ‘Então, vamos fazer acontecer’. E aí fui. Nunca tinha feito concurso nenhum, foi o meu primeiro.”
E não é que deu certo.
Aprovada, começou sua jornada no TCE-RO aos 22 anos, no setor de Recursos Humanos, atuando por quatro anos.
Na época, ingressou no curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), onde teve aulas com o então professor Valdivino Crispim, hoje conselheiro do Tribunal.
Já formada, aos 26 anos, Luciane se colocou à disposição para trabalhar com ele como secretária. De secretária, passou a assessora, e mais tarde assumiu o cargo de chefe de gabinete. “Com o conselheiro, aprendi uma generosidade e humildade muito grande”, diz, emocionada, ao lembrar dos primeiros momentos de trabalho ao lado dele.
Durante todo o processo, concluiu uma pós-graduação em Administração Pública e um mestrado em Políticas Públicas, ambos pela UNIR. Também cursou uma nova graduação, em Direito, pela Faculdade São Lucas.
No dia a dia, Luciane lidera sua equipe e gerencia as demandas do gabinete, a fim de garantir um serviço de qualidade à população.
Além disso, preside a Comissão de Padronização de Decisões, que conta com representantes de outros gabinetes.
Com quase 30 anos de dedicação ao TCE, Luciane vê sua atuação refletida diretamente na vida dos rondonienses:
“O que se produz no gabinete é o resultado. Quando chega ao relator, trabalhamos para oferecer a resposta mais justa possível à sociedade. Esperamos que essa resposta possa induzir melhorias no próprio serviço público prestado. Sinto-me útil quando posso oferecer um bom serviço à sociedade.”
OS PILARES QUE SUSTENTAM LUCIANE
Além do serviço público, Luciane nutre uma paixão por viajar. “Acabo uma viagem e já estou planejando a próxima. Amo viajar, pois isso me alimenta culturalmente.”
No cotidiano, não abre mão das atividades físicas, como corrida ou treino funcional: “Hoje, atividade física é um prazer na minha vida”.
Como sagitariana, que aprecia festas e o convívio social, Luciane vive uma nova fase:
“Hoje estou gostando de ficar em casa. Todo mundo diz: ‘Cadê minha amiga? Me devolve’. Mas minha rotina agora é trabalhar, fazer atividade física, caminhar, um jantarzinho com os amigos, descansar em casa, no quietinho, no silêncio”, conta, sorrindo.
Acima de tudo, é mãe e valoriza cada momento ao lado do filho de 20 anos, seu parceiro de aventuras.
Embora toda sua família tenha retornado ao Rio Grande do Sul, Luciane permaneceu em Porto Velho. Os momentos com o filho, os amigos, as viagens e os cuidados com a saúde são seus pilares.
“Todo mundo foi embora e eu fiquei. O que me fez permanecer foi, em primeiro lugar, o amor por Rondônia e por Porto Velho. Essa terra me deu uma família, um filho e realização profissional. A razão maior por ficar é o meu amor e gratidão por essa terra”, revela.
Outro motivo determinante foi o próprio Tribunal de Contas, instituição que lhe permite retribuir à sociedade tudo aquilo que recebeu.
Essa é Luciane Argenta, servidora do TCE-RO que carrega no coração a gratidão por Rondônia e o orgulho de servir.