O Tribunal de Contas (TCE-RO) realizou, em setembro, oficina de capacitação para elaboração do plano de ação decorrentes da auditoria sobre eficiência hospitalar no Hospital de Base Ary Pinheiro (HBAP), em uma interface com a Central de Regulação Estadual.
Com um total de 12 horas-aula, a atividade ocorreu nas dependências da Escola Superior de Contas (ESCon). Os conhecimentos foram repassados pelos instrutores/auditores de Controle Externo, Breno Rothman e Raimundo Paulo Dias Barros Vieira. Também participou do planejamento pedagógico a auditora Jane Rosiclei Pinheiro.
O público-alvo foi composto por gestores e técnicos de órgãos da Coordenadoria de Regulação Estadual (Creg); do Hospital de Base; do Controle Interno Setorial e da Assessoria Técnica da Sesau, assim como da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI). Além desses gestores e técnicos, também esteve presente na oficina o secretário de Estado da Saúde, Jeferson Ribeiro da Rocha.
PLANO DE AÇÃO
A oficina orientou e capacitou a gestão e os profissionais envolvidos, sobretudo os responsáveis pela elaboração do plano de ação decorrente da auditoria.
Conforme orientaram os instrutores, o relatório de auditoria e o acórdão proferido pelo Tribunal apenas encerram a fase preliminar, que é seguida pela necessidade da construção de uma resposta por parte da administração pública, ou seja, o plano de ação. Nele, a gestão apresenta soluções aos achados de auditoria constatados durante a ação de controle.
Nesse cenário, a ação educacional contribuiu para a elaboração de um instrumento de planejamento específico, relevante, mensurável, alcançável, tempestivo, isto é, um plano realista, contendo os requisitos para sua eficácia e efetividade, de modo a atender as recomendações de aprimoramento da assistência hospitalar e da regulação pela Secretaria de Estado da Saúde.
Ao final, a médica responsável pelo Núcleo Interno de Regulação do HB, Maísa Oliveira, uma das participantes da oficina, citou a importância da preocupação do TCE com a temática, oportunizando o acesso a esse conhecimento aos gestores e técnicos da saúde.
“Com o Tribunal caminhando com a gente, de mãos dadas, nos fornecendo acesso a esses conhecimentos, essas habilidades, conseguiremos cumprir a meta e elaborar o plano de ação em 60 dias”, completou.
