TCE-RO

Orgulho de Servir: a trajetória de Oswaldo Paschoal no TCE-RO

O “Orgulho de Servir” ao povo rondoniense permanece vivo no coração de quem atua no Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) e se dedica, diariamente, a oferecer um serviço público de qualidade. 

Por trás do bom funcionamento do Tribunal e da garantia de um ambiente confortável, seguro e produtivo para todos que fazem parte da instituição, está o trabalho discreto, mas fundamental, de um servidor que há 42 anos acompanha a história do TCE: Oswaldo Paschoal, que integra a Divisão de Serviços e Transporte do órgão. 

DE SÃO PAULO A RONDÔNIA: VIDA E DEDICAÇÃO AO SERVIÇO PÚBLICO 

Carinhosamente conhecido como “Fio” entre amigos e familiares, Oswaldo nasceu em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo.

O apelido veio da infância, como ele mesmo explica: “Na época, no interior de São Paulo, em vez de chamarem de ‘Filho’, falavam ‘Fio’. ‘Fio, vem aqui!’. Daí pegou e foi ficando: nos Correios, no Tribunal de Contas e até no meu crachá”, conta, entre risos. 

Serviu no quartel em São Paulo, em 1970. Mas foi em 1972, aos 21 anos, jovem e apaixonado por futebol, que decidiu se mudar para Rondônia. “Vim para cá para jogar futebol. Na época, eu era amador”, relembra. 

Fio chegou a atuar como jogador profissional, integrando três tradicionais clubes de Porto Velho: Ferroviário, Moto Esporte Clube e Ypiranga. Jogava como meio-campista e usava a camisa 4. Hoje, esses clubes não estão mais em atividade, mas suas sedes ainda existem na Capital. 

Durante um período, conciliou a rotina de atleta com a do serviço público. Iniciou sua trajetória profissional nos Correios, em 1974, onde atuou por dez anos e chegou a chefiar os setores de carteiros e cargas. Em 1984, ingressou no TCE-RO. 

“Primeiramente, vim à disposição. Em 2008, houve concurso, e foi aí que passei a fazer parte do quadro efetivo do Tribunal. Estou aqui há 42 anos, o mesmo tempo da fundação do TCE, que foi em 1983”, destaca. 

Começou no Departamento de Serviços Gerais, onde chegou a exercer o cargo de diretor. Hoje, atua na Divisão de Serviços e Transporte. 

Sobre sua rotina de trabalho, explica: “Chego bem cedo. Verifico os setores, se o café está pronto e começou na hora. O café da copa precisa começar a ser preparado às 5h da manhã. Quando falta alguma coisa, sempre me procuram”. 

Fio demonstra satisfação por fazer parte de uma instituição que cumpre um papel tão importante para a sociedade: “Sinto orgulho de servir aqui. Praticamente, vivi minha vida inteira dentro do Tribunal. É gratificante. Eles gostam de mim. E o nosso Tribunal de Contas trabalha para servir ao público. Fiscaliza a saúde, vai ao interior do estado. Tenho orgulho de tudo isso”, afirma.

FUTEBOL, FAMÍLIA E AMOR POR RONDÔNIA 

A paixão pelo futebol marca a trajetória de Fio, que guarda boas lembranças da época em que atuava pelos clubes locais. 

“Lembro de um jogo do Ferroviário contra o Macapá. Rondônia chegou a ser tricampeã da Amazônia. A disputa era entre quatro estados: Rondônia, Amapá, Acre e Roraima”, conta, referindo-se ao Torneio Integração da Amazônia, conhecido como Copão da Amazônia, cuja primeira edição foi em 1975. 

Naquele ano, Porto Velho foi a cidade-sede, com os jogos realizados no estádio Aluízio Ferreira, o famoso Aluizão. Fio também recorda a viagem em que, como jogador do Moto Clube, trouxe o título para Rondônia, em 1977. 

“Fomos recebidos no Palácio Getúlio Vargas, pelo governador, e pelos bombeiros no aeroporto”, diz, orgulhoso. 

Como torcedor, é palmeirense. “Gosto muito de futebol. Sou Palmeiras desde sempre. Meu pai também era, me levava ao estádio e eu continuei. A maioria da minha família é palmeirense”, conta. 

Hoje, Fio leva uma vida mais tranquila. Gosta de caminhar ao ar livre, especialmente no Parque Circuito e no Espaço Alternativo. 

Casado há 53 anos, é pai de duas filhas e um filho. Fala com brilho nos olhos do apoio que sempre recebeu da família. Tem cinco netos, um deles casou-se recentemente, e uma neta de 10 meses, filha do seu filho mais novo. 

“Normalmente, fazemos um churrasquinho no final de semana. Ou vou na casa dos meus filhos ou eles vêm me visitar”, comenta, com alegria. 

Aos 74 anos, Oswaldo Paschoal é um servidor que viveu muitas experiências, dentro e fora do Tribunal. Uma vida dedicada ao serviço público e à terra que o acolheu. Sem planos de ir embora, afirma convicto: “Rondônia é o meu lar”.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo