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Resultado de pesquisa sobre maturidade da cultura ética no TCE é apresentado a membros e servidores

Foram apresentados nessa segunda-feira (12) para membros e servidores do Tribunal de Contas os resultados da pesquisa realizada sobre a maturidade da cultura ética do TCE-RO, a partir de dados coletados por meio de questionários eletrônicos respondidos pelos agentes públicos que trabalham na instituição.

Servidores puderam assistir à apresentação realizada no auditório do Tribunal

A apresentação faz parte das ações que integram o Diagnóstico do Grau de Maturidade da Cultura Ética no Tribunal de Contas, iniciativa da Direção da Corte de Contas com suporte da Corregedoria-Geral e parceria do pesquisador e professor convidado da FGV Management, Ivanildo de Macêdo.

O levantamento buscou, entre outros pontos, identificar os raciocínios morais predominantes, a fim de conhecer como a organização é vista por todos os seus agentes públicos, com vistas à melhoria contínua dos processos e serviços da instituição. O TCE de Rondônia foi a primeira organização do setor público a participar do projeto de pesquisa, que já alcançou mais de 13 mil pessoas.

ESTUDO

Durante a apresentação dos resultados da pesquisa, o professor Ivanildo discorreu sobre estudo desenvolvido por ele que classifica os estágios de raciocínio moral nas organizações, subdivididos em níveis. “Há pessoas dependentes da certeza do castigo para fazer o correto; outras não cumprem regras se atrapalharem o seu interesse pessoal imediato e, também, existem pessoas que dependem da sua equipe cumprir, porque acompanham o comportamento do grupo ao qual pertencem”, explicou.

Nestes casos, de acordo com o pesquisador, o risco humano é materializado sob a forma de ameaças para a organização. “As pessoas não cumprirão as regras sem a certeza do castigo, se contrariar interesses pessoais e se a equipe não cumprir”, acentuou.

Por outro lado, há pessoas que entendem a utilidade de regras e além de praticá-las ainda cobram de todos ao redor; ainda há outros que cumprem, cobram e possuem capacidade crítica para melhorar as próprias regras. Dessas maneiras, o risco se transforma em oportunidade.

Ainda segundo o pesquisador, a pesquisa fornece informações que permitem a gestão estratégica dos recursos disponíveis para minimizar o risco do descumprimento de regras. Isso porque são identificadas as áreas da organização nas quais o risco é baixo, médio e alto.

“O risco humano na organização pode ser uma ameaça, mas também pode ser transformado em oportunidade. Então, a situação desejada é uma ambiência na qual as pessoas cumpram as regras da organização”, acrescentou.

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