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Inspirado em modelo capixaba, CEOD trará mais economia e eficiência ao TCE-RO

A verdadeira transformação digital que será realizada no Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO), por meio do Controle Externo Orientado por Dados (CEOD), tem no Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES) uma referência.

Já com expertise no uso da tecnologia como suporte ao controle externo, o TCE capixaba tem conseguido – conforme constatado em visitas técnicas e intercâmbios feitos pela equipe do TCE-RO – implementar, com sucesso, a cultura da análise de dados, utilizando, inclusive, a inteligência artificial (IA).

Um exemplo é a análise das contas dos governos municipais, que, no modelo adotado no Espírito Santo, permite ampliar a capacidade de teste em 25 vezes – no caso, comparando ferramentas tecnológicas x análise humana.

Em Rondônia, a proposta do CEOD se fundamenta em três pilares: pessoas, dados e tecnologia. Nesse contexto, já estão delineadas iniciativas que contemplam tais pilares, a fim de garantir as estruturas adequadas à boa governança de dados e também desenvolver sistemas de informação que permitam a adequada estruturação, tratamento e disponibilização dos dados.

Nesse aspecto, está prevista uma política de governança de dados, que vai estabelecer diretrizes claras para a coleta, armazenamento, integração, qualidade e segurança dos dados utilizados. Pretende-se também estabelecer regras para curadoria de dados, que garantam a consistência e atualização das informações.

Outro ponto importante: o desenvolvimento do corpo técnico. A criação de um programa de capacitação e desenvolvimento de competências em análise de dados é essencial para a preparação dos servidores, a fim de receber as novas tecnologias e permitir a eles compreender, interpretar e utilizar, eficientemente, os dados disponíveis.

Será, como verificado na experiência do TCE-ES, o lançamento da base para o Tribunal de Contas do futuro, ou seja, capaz de não só fazer a supervisão do setor público (o que aconteceu), mas, também, conseguir desenhar uma visão ampla, sistêmica, do que funciona o que não funciona nos governos. E mais que isso: fazer previsão sobre tendências e riscos futuros.

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