Presidente do TCE de Rondônia lidera ação pedagógica inédita, inovadora e de orientação voltada aos gestores de Porto Velho

O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), conselheiro Wilber Coimbra, liderou, nesta segunda-feira (26/05), mais uma ação pedagógica inédita, inovadora e de orientação aos gestores municipais.
Atendendo a uma solicitação direta do prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, feita na sexta-feira (23/05), o presidente do TCE ministrou pessoalmente uma ação formativa dirigida ao secretariado do Município.
O evento se chamou “Diálogos Institucionais com o Tribunal de Contas: Compromisso com a Gestão Pública, a Orientação e a Prevenção”. O objetivo: fortalecer a eficiência e a efetividade das políticas públicas sob o olhar do controle externo.
ATUAÇÃO DIRETA DO PRESIDENTE
O que chama atenção não é apenas o ineditismo da ação, mas a atuação direta do presidente do TCE.
Para viver na prática o que o Tribunal prega, Presidente Wilber Coimbra dedicou o fim de semana inteiro à preparação da aula: pesquisou temas-chave, desenvolveu material didático-pedagógico próprio, mobilizou a estrutura do Tribunal para adequar o auditório ao evento e garantiu alimentação aos participantes. Ações que simbolizam acolhimento institucional.

Uma atuação, que demonstra compromisso com administração pública, extremo profissionalismo, rigor técnico, zelo, profundidade e total envolvimento pessoal do presidente do Tribunal de Contas, evidenciando o sentimento de pertencimento,
TRÊS HORAS DE REFLEXÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Com sólida formação acadêmica, que inclui Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional, Doutorado em Ciência Jurídica e pós-doutorado em Direito, Wilber Coimbra preparou uma aula de três horas.
O foco foi promover reflexões sobre a profissionalização da gestão pública, o fortalecimento da articulação interna e externa com os órgãos de controle, a adoção de uma postura estruturada, a transversalidade das matérias administrativas, além da valorização do planejamento baseado em evidências, da governança e da gestão orientada a resultados concretos e transformadores da realidade social.
PALESTRA INOVADORA E COM RIGOR TÉCNICO
Todas as ações desenvolvidas pelo Tribunal de Contas são extremamente profissionais, inovadoras e com grande rigor técnico. E, nesta ação pedagógica, não foi diferente.
Incorporando inovação ao modelo pedagógico, o presidente utilizou inteligência artificial na composição de conteúdos e até na criação da trilha sonora temática da aula.
O resultado foi a ação intitulada: “Diálogos Institucionais com o Tribunal de Contas: compromisso com a boa gestão pública, a orientação e a prevenção”, estruturada em três horas de conteúdo técnico e reflexivo, transmitido com clareza e sensibilidade aos gestores municipais presentes.
Durante o encontro, o presidente enfatizou que o Tribunal de Contas não pode ser visto como instância apenas sancionadora, nem como agente que age sob o ruído, mas como parceiro técnico que deve ser sistematicamente procurado previamente, com diálogo, transparência e responsabilidade.
“O Tribunal não pode ser lembrado apenas quando o problema já está instalado. Somos uma instituição de controle, sim, mas antes disso, somos uma casa do saber, e o saber só gera transformação quando partilhado a tempo”, declarou o presidente.
A iniciativa, considerada exemplar, reforça a visão contemporânea do controle externo: menos punitivo, mais preventivo; menos reativo, mais dialógico; menos distante, mais presente.
GESTORES ELOGIAM INICIATIVA DO TCE E DO PRESIDENTE
Ao final do evento, os participantes elogiaram a proposta, que se consolida como modelo de atuação pedagógica institucional e inspira outras gestões públicas.
“É uma iniciativa maravilhosa. Não deixo de parabenizar o presidente Wilber Coimbra”, destacou o secretário municipal de Meio Ambiente, Vinícius Raduan Miguel.

Para o secretário-geral de Governo, Sérgio Paraguassu, a ação pedagógica foi
fundamental. “Nos ajuda a executar boas políticas públicas para a população, com o apoio técnico do Tribunal”, disse.

O secretário municipal de Fazenda, Wagner de Freitas, também destacou a importância do diálogo proporcionado pelo TCE-RO. “Eu me sinto em uma situação mais confortável, podendo dialogar com o Tribunal de Contas de forma preventiva, o que evita cometer erros”, comentou.

O presidente da Fundação Cultural de Porto Velho, Antônio Alves Ferreira, elogiou o TCE-RO e destacou a boa prática de aproximação com os órgãos de controle. “É uma ajuda para que façamos uma gestão coesa, correta e transparente, como o povo merece”, afirmou.

O secretário municipal de Saúde, Jaime Gazola, valorizou a contribuição do TCE-RO: “Como o presidente Wilber destacou: não nascemos com formação em gestão pública. E é importante que tenhamos essa troca, esse diálogo direto com o controle externo, trazendo benefícios reais para a população”.

BENEFÍCIOS DO DIÁLOGO INSTITUCIONAL
Com essa ação, o Tribunal de Contas de Rondônia reafirma que o diálogo institucional traz benefícios mútuos: para os gestores públicos, para o próprio Tribunal e, principalmente, para a sociedade.
Para os gestores, os ganhos são: redução da insegurança jurídica, apoio técnico em decisões complexas, fortalecimento da governança e rapidez na entrega.
Para o Tribunal, fiscalização mais eficiente, foco nos resultados relevantes e fim do retrabalho.
Já a sociedade é beneficiada com políticas públicas mais rápidas e eficazes, redução do desperdício de recursos, valorização do princípio da transparência e do accountability (prestação de contas) e entregas efetivas.
Desta forma, o Tribunal de Contas mostra, com exemplo, que orientar é também proteger. E que o diálogo antecipado é o melhor antídoto contra o ruído administrativo e o desperdício do bem público.
Assim, reforça o artigo 98-H da Lei Orgânica do próprio TCE-RO, que diz textualmente: “O Tribunal de Contas exercerá sua função pedagógica e preventiva por meio de seus membros e dos membros do Ministério Público de Contas, orientando os jurisdicionados e os administradores com vistas a evitar a morosidade da prestação dos serviços públicos e ilegalidades”.