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Com 96% de aprovação, censo institucional reconhece avanços expressivos no modelo de gestão do TCE-RO

Em um movimento inédito de transparência, maturidade institucional, de prestígio aos princípios democráticos e republicanos, o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) realizou, neste mês de novembro, o Censo Institucional de Avaliação da Gestão 2024-2025. Trata-se de um diagnóstico técnico e científico destinado a medir o desempenho administrativo e a capacidade de liderança do presidente do Tribunal, Wilber Coimbra, no biênio.

O levantamento foi uma oportunidade para promover uma escuta ativa dos membros e servidores do TCE-RO e Ministério Público de Contas (MPC). Foi estruturado em sete eixos estratégicos, verificou a coerência entre visão, execução, governança, gestão e desenvolvimento humano, inovação e propósito público, que são elementos que formam o núcleo da atuação presidencial.

Trata-se de um instrumento que posiciona o Tribunal de Contas, entre as instituições públicas mais alinhadas às melhores práticas contemporâneas de escuta qualificada e gestão orientada por evidências.

O levantamento acontece no final do primeiro mandato (2024-2025) do presidente Wilber Coimbra.

O resultado impressiona: 96% de aprovação geral da gestão, com todos os blocos acima de 93% e picos que chegam a 99% em temas como direção estratégica, governança por evidências e qualidade global da liderança exercida no período.

Com 513 participantes (100% do público-alvo previsto), o censo confirma uma percepção ampla e consistente entre membros, corpo técnico e o Ministério Público de Contas: a atual gestão é vista como moderna, inovadora, humanizada e orientada à entrega de resultados efetivos para a instituição e para a sociedade.

METODOLOGIA: COMO O CENSO FOI REALIZADO

O Censo Institucional foi desenvolvido pela Secretaria de Planejamento e Governança (Seplag), utilizando questionário estruturado em escala Likert de cinco pontos, aplicado de 7 a 11 de novembro de 2025.

Foram avaliados sete blocos temáticos: Planejamento e resultados; Governança por evidências; Tecnologia e inovação; Liderança, ética e transparência; Gestão humanizada e desenvolvimento de pessoas; Inovações estratégicas e Avaliação geral da gestão. Os participantes não precisaram se identificar.

Cada bloco continha assertivas objetivas que mediam tanto a eficiência administrativa quanto a capacidade de liderança do presidente. A participação plena garante o caráter representativo do levantamento, com margem de confiança elevada e consistência estatística.

PLANEJAMENTO E PROPÓSITO: UM TRIBUNAL QUE SABE PARA ONDE VAI

O Bloco 1 (Planejamento e Resultados) atingiu 97% de aprovação. Os servidores reconhecem que a gestão atua com coerência, rumos claros e visão estratégica definida.
Duas assertivas se destacaram: Compromisso com resultados úteis e transformadores (98,2%) e Direção estratégica adotada pela gestão presidencial (97,7%).

Na prática, os dados revelam uma gestão que não apenas planeja, mas executa com propósito. É um Tribunal que enxerga a si mesmo não como máquina processual, mas como órgão de impacto social.

GOVERNANÇA POR EVIDÊNCIAS: A MARCA DO BIÊNIO

No Bloco 2 (Gestão por Evidências e Boa Governança), a aprovação alcança 96,3%.
Três pilares se sobressaem: Propósito público (97,7%), Prestação de contas e legitimidade(97,7%) e Decisões apoiadas em dados e evidências (95,5%).

A lógica da atual gestão combina propósito, integridade e método. Decisões não são tomadas por intuição, mas por indicadores, painéis, diagnósticos e instrumentos de avaliação. É uma gestão apoiada em dados para tomada de decisões objetivas.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: MODERNIZAÇÃO EM RITMO ACELERADO

O salto do TCE-RO na área de inovação também aparece de forma contundente nos dados.
O Bloco 3 (Evolução Tecnológica) registra 95,6% de aprovação, enquanto o Bloco 6 (Inovações Estratégicas) alcança 95,8%.

Entre os destaques: Plano de Gestão 2024-2025, que é instrumento inédito de gestão e governança, adotado pela atual gestão (97,3%), Execução orçamentária responsável (96,9%), Cultura de inovação digital e modernização (acima de 95%).

A gestão ampliou o uso de dados, fortaleceu sistemas, integrou painéis de controle, expandiu rotinas automatizadas e aproximou tecnologia de tomada de decisão.

LIDERANÇA E HUMANIZAÇÃO

Quando o censo analisa a liderança do presidente, a percepção atinge seu ápice.
O Bloco 4 (Liderança e Ética) marca 95,5%, e o Bloco 5 (Gestão Humanizada), 93,5% de aprovação.

As assertivas mais bem avaliadas incluem: Visão sistêmica e integradora (97,3%), Compromisso com o desenvolvimento humano (97,5%) e Habilidade de conduzir visão de futuro (96,5%)

É uma liderança percebida como inspiradora, integradora e orientada a pessoas.
E isso aparece com ainda mais força nas falas espontâneas dos servidores.

QUALIDADE DA GESTÃO: 99% DE APROVAÇÃO

O ponto mais alto do Censo surge no Bloco 7 (Avaliação Geral da Gestão), que registra 97,6%.
Três assertivas se destacam no topo: Qualidade da gestão presidencial – 99% (maior nota do Censo); Relevância social do Tribunal (98,4%) e Aderência a boas práticas de administração pública (97,7%).

Isso significa que o conjunto da instituição reconhece na liderança de Wilber Coimbra uma gestão que une visão, técnica e entrega.

O QUE DIZEM OS SERVIDORES: MAIS DE 20% DEIXARAM COMENTÁRIOS ESPONTÂNEOS

O censo permitiu que os participantes escrevessem livremente suas opiniões, sugestões e percepções sobre a gestão. O resultado surpreendeu: mais de 20% deixaram comentários espontâneos, que é um índice considerado alto em levantamentos censitários.

As manifestações ajudam a revelar nuances que os gráficos não capturam:

“Durante longos anos estive escondido atrás de pilhas de processos físicos, me sentido um servidor que não servia pra muita coisa. A atuação do tribunal em prol da busca por resultados que alcancem a sociedade é um estímulo a todos os servidores. Me sinto um servidor público. Pra o desempenho dessas atividades com esse comprometimento a gestão tem adotado todas as medidas e dado todas as condições necessárias para o desenvolvimento de nossa missão institucional”.

“Não é à toa que o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia é considerado o melhor Tribunal de Contas do país. Estamos vivendo melhor tempo, com uma gestão profissional e que valoriza cada servidor, tanto no aspecto remuneratório quanto na condição físico/emocional de cada profissional envolvido”.

“O senso de propósito está cada dia maior entre os servidores”.

“Gestão humana, com reconhecimento e valorização do servidor”

O conjunto das manifestações traz três elementos recorrentes: pertencimento, confiança e propósito.

DESAFIOS APONTADOS: MATURIDADE INSTITUCIONAL QUE CONSTRÓI FUTURO

As sugestões reunidas pelo censo não expressam rupturas, mas horizontes:

sustentabilidade de carreira e políticas remuneratórias,
equilíbrio entre metas e capacidade operacional,
aperfeiçoamento da aderência jurisprudencial nas fiscalizações,
ampliação das ações educativas e de engajamento social.

São observações que demonstram engajamento e corresponsabilidade, marcas de instituições maduras.

UM MARCO INSTITUCIONAL: O TRIBUNAL QUE SE ILUMINA POR DENTRO E POR FORA

O Censo Institucional 2024-2025 se consolida não apenas como uma ferramenta estratégica para planejamento, gestão e governança pública, mas como uma potente demonstração de inteligência coletiva.

Ele nasce da escuta ampla, da participação plena e da capacidade da instituição de transformar percepções diversas em conhecimento estruturado, evidências confiáveis e diretrizes concretas para aperfeiçoar sua atuação. O resultado é um retrato construído a muitas vozes, que orienta caminhos e fortalece o compromisso do Tribunal com a sociedade.

Ao tomar conhecimento dos resultados o presidente do TCE-RO agradeceu.

“Agradeço primeiramente a Deus, pela ministração de sabedoria para bem conduzir este Tribunal; à minha família, pelo apoio incondicional; aos colegas conselheiros e aos membros do Ministério Público de Contas, pela participação ativa na gestão; e, de modo especial, aos meus secretários e assessores, na pessoa da doutora Nancy Fontinele, secretária-geral da Presidência e coordenadora do Secretariado, cuja capacidade de gestão e resiliência têm sido fundamentais”, destacou Wilber.

E acrescentou: “Expresso, ainda, minha gratidão aos abnegados servidores e servidoras, à força de trabalho terceirizada e aos nossos estagiários, que, em verdadeiro regime condominial, entregam o melhor de si para que a mensagem desta gestão chegue à sociedade: transformar o Tribunal de Contas em uma instituição socialmente relevante”.

A atual gestão consolida, assim, um legado: uma cultura de escuta, evidências, colaboração e impacto público. É um marco na história do TCE-RO e na administração pública de Rondônia.

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