Humanização na comunicação leva TCE de Rondônia ao topo do ranking de interações no Brasil

A comunicação do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) amadureceu, ganhou mais proximidade e voz humana, mantendo o foco em quem mais importa: o cidadão.

Deixou de falar apenas sobre si para falar com as pessoas, contando histórias reais e traduzindo a técnica em linguagem simples, empática e, sobretudo, humanizada.

Essa estratégia, inspirada pela Presidência e estruturada pela equipe de comunicação, rendeu um resultado histórico: 1º lugar entre todos os Tribunais de Contas estaduais e municipais no Brasil em número de interações e engajamentos, no primeiro semestre de 2025.

O resultado inédito foi anunciado em São Luís (MA), durante o CONBRACON, congresso que reúne especialistas de comunicação de diversas instituições do sistema de justiça, como Tribunais de Contas, Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e OAB.

No ranking geral, que inclui o TCU, o TCE-RO ficou em segundo lugar, de acordo com levantamento da Social Media Gov, plataforma de inteligência e benchmarking especializada em órgãos públicos das três esferas federativas e dos três Poderes.

O ranking dos TOP 10 da Comunicação Pública é elaborado a partir da análise de métricas de interações e engajamentos realizados de 1º de janeiro a 30 de junho de 2025, nas plataformas Instagram, Facebook, X (antigo Twitter), TikTok e YouTube.

CONVERSAR PARA APROXIMAR

A transformação começou com uma reflexão clara: para impactar o cidadão, era preciso enxergá-lo como protagonista. E, desta forma, repassar, ao cidadão, uma comunicação qualificada, compreensível, contextualizada e dotada de propósito, alinhada com a missão institucional.

Assim nasceu o modelo de comunicação sustentado por três pilares: utilidade, simplicidade e conexão. Em seguida, houve a inclusão, na estratégia de comunicação, de um quarto elemento decisivo: humanização.

O objetivo é mostrar a verdadeira missão do Tribunal: melhorar a qualidade de vida do cidadão, por meio do controle externo qualificado. Não de maneira técnica, mas de forma humanizada.

O tribunal atua para transformar números, fiscalizações e auditorias em ações capazes de induzir melhorias nas políticas públicas e gerar impacto positivo na vida das pessoas.

NOVA FASE

O TCE de Rondônia vive uma nova fase. Sob a diretriz clara da atual gestão, a política de “desencastelamento” tem colocado auditores permanentemente nas ruas, em contato direto com o cidadão e a realidade dos serviços públicos. 

A presença constante em escolas, unidades de saúde, obras e demais espaços de interesse coletivo permite identificar problemas com mais rapidez, dialogar com gestores, com a população e propor soluções efetivas. 

Essa aproximação transforma a fiscalização em um instrumento vivo de melhoria, gerando resultados que ultrapassam os muros institucionais e se traduzem em benefícios concretos para o cidadão.

São dezenas de impactos sociais na vida da população. Entre eles, destacam-se: 

• Melhora significativa do tempo de espera por atendimento médico especializado;

• Procedimentos suspensos foram retomados;

• Crianças em UTI passaram a ter mais assistência especializada;

• Atendimento humanizado em vez de improvisado;

• Redução do risco de infecções hospitalares e de indignidade estrutural;

• As reformas em diferentes alas do Hospital de Base, oferecendo melhorias à população;

 • Reforma em uma das alas do Hospital João Paulo II, o maior do estado;

• A conclusão da maior reforma da história do Hospital Cemetron, garantindo dignidade para paciente e profissionais de saúde;

• Equipamentos quebrados voltaram a funcionar (Raio-X de várias unidades). Em alguns casos, a gestão pública preferiu comprar novos;

• Quem precisava de raio-X, sutura, testagem rápida ou consulta clínica foi atendido com mais celeridade;

• Tempo de atendimento foi reduzido em várias UPAs e policlínicas;

• Conquista do 1° Lugar na região norte (e 6° lugar no Brasil), pelo Estado de Rondônia, no ranking de alfabetização de crianças. Essas posições são resultados concretos da atuação estratégica, colaborativa e responsiva do TCE de Rondônia;

• Com o orçamento próprio do Tribunal de Contas, foi oferecido o MBA em Gestão Escolar para aprimorar a educação pública de Rondônia. No total, 61 gestores, de 38 municípios participam da Pós-graduação. 

Liderar o ranking entre todos os Tribunais de Contas estaduais e municipais do país, registrando o maior índice de interesse e engajamento em conteúdo institucional, mostra a atuação estratégica da comunicação, comprova a relevância social do TCE-RO e reforça sua atuação como agente de transformação da gestão pública. 

E detalhe: o TCE é a única instituição pública de Rondônia presente no ranking nacional e regional.

POR QUE ISSO IMPORTA

Mais do que números, as interações indicam proximidade, credibilidade e diálogo.

A comunicação humanizada cria vínculos, desperta interesse e faz com que o cidadão não apenas saiba o que o Tribunal faz, mas compreenda e sinta o impacto desse trabalho na sua vida.

UM NOVO JEITO DE COMUNICAR

Sob orientação da Presidência, a equipe de comunicação passou a priorizar conteúdos que traduzem decisões técnicas em informações úteis e acessíveis.

Relatos de pessoas, imagens que representam a realidade e textos que valorizam histórias concretas ganharam espaço.

Com isso, a comunicação deixou de ser apenas institucional para se tornar um instrumento de cidadania.

REPOSICIONALMENTO INSTITUCIONAL

Nos últimos anos, um movimento claro de reposicionamento institucional se evidencia. A atuação do Tribunal de Contas não se limita mais aos números frios, aos relatórios de fiscalização ou às decisões colegiadas em si mesmas. 

O Tribunal tem buscado dar vida e contexto a cada ação, aproximando-se da sociedade por meio de uma comunicação mais estratégica, humanizada e transparente. Essa mudança é perceptível na forma como as ações são comunicadas, seja nas redes sociais, nos meios de comunicação tradicionais, nos portais eletrônicos próprios ou na imprensa em geral. 

O efeito disso na percepção pública é evidente: quando o Tribunal contextualiza suas fiscalizações e decisões, o cidadão compreende que por trás de cada dado auditado há uma história, um direito protegido, uma melhoria induzida. 

É a comunicação institucional que dá rosto humano ao controle externo, que conecta as entregas técnicas a resultados concretos para a comunidade. 

Ao tornar o trabalho visível e compreensível, o Tribunal planta confiança, gera engajamento e fortalece sua legitimidade. Mais que um guardião da legalidade, projeta-se como um indutor de mudanças que dialoga com a sociedade, ouve, explica e presta contas de forma clara. 

É nesse ponto que a comunicação deixa de ser um acessório e se torna parte integrante da missão institucional: assegurar que cada fiscalização, cada auditoria e cada decisão encontrem ressonância na consciência e no cotidiano do cidadão.