Conselheiro falecido era tido como conciliador
“Conciliador e muito técnico nos seus pareceres”. Assim foi definido o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Hugo Motta, falecido na noite de sábado e cujo sepultamento deverá acontecer neste domingo, com o féretro saindo do Tribunal de Contas, onde está sendo velado, às 16 horas, para o cemitério Recanto da Paz.
Desde o anúncio do falecimento, ainda no Hospital das Clínicas e, depois, no Tribunal de Contas, amigos, conselheiros e servidores do TCE estiveram acompanhando e confortando a família.
“O Estado perde muito com a morte do conselheiro Hugo Motta, cuja amizade eu participei e que foi meu companheiro de trabalho neste Tribunal, onde seus pareceres sempre tinham o espelho de seu alto conhecimento técnico-jurídico”, disse o presidente do TCE conselheiro Euler Potyguara que estava em Brasília e retornou esta madrugada.
O conselheiro Rochilmer Rocha lembrou “a busca constante pelo companheiro de Tribunal Hugo Motta de apresentar relatórios e tomar posições sempre dentro de uma análise coerente o que se nota em seus votos, além de er sido uma pessoa que sempre buscava o entendimento entre as partes”.
O ex-governador Osvaldo Piana lembrou ter sido amigo de Hugo Motta desde a infância, destacou “seus pareceres muito técnicos mas sempre agindo como conciliador em situações difíceis”. O conselheiro foi chefe da Casa Civil de Piana no Governo do Estado em 1991.
“O dr. Hugo Motta foi meu tesoureiro na seccional da OAB e advogado militante”, destacou o ex-presidente seccional da Ordem dos advogados, Pedro Origa. Para o atual presidente da OAB, Hélio Vieira, “o falecimento representa uma perda importante”.
Par ao ex-senador Amir Lando, o falecimento do conselheiro Hugo Motta “representa uma perda para a própria História rondoniense, haja vista ser ele membro de uma importante família que, além de pioneira, contribuiu muito para o desenvolvimento social da região”.