Planejamento Estratégico de TI tem participação de membros, auditores e procuradores
Uma nova etapa do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) do Tribunal de Contas (TCE-RO) foi realizada ontem (17), com a participação dos conselheiros da Corte, dos auditores e dos procuradores do Ministério Público de Contas (MPC). Eles colaboraram na definição de diretrizes básicas para o estudo, que está sendo feito pela OSM Brasil, vencedora da licitação para elaboração do PETI.
Tendo à frente a equipe de profissionais da empresa – composta por Luzia Ueta, Fernando Bellezzia, Rosa Maria Attillio e Carlos Victor Soares -, a atividade foi realizada na sala de treinamentos do Instituto de Estudos e Pesquisas Conselheiro José Renato da Frota Uchôa (IEP), no segundo andar do edifício-sede do Tribunal.
Antes de aplicar o questionário para os membros do TCE e do MPC, a equipe da OSM explicou os objetivos do trabalho, destacando que essa etapa busca avaliar a percepção que o público interno tem da área de TI do Tribunal. “Para tanto, foram constituídos quatro grupos, que estão participando dessa atividade”, explicou Luzia Ueta.
A avaliação do ambiente teve como base a análise SWOT, ferramenta de planejamento estratégico que leva em conta quatro eixos principais: forças e fraquezas (fatores internos), oportunidades e ameaças (externos). “Optamos pelo uso desse modelo, que é referenciado mundialmente”, disse Luzia.
Com o modelo de questionário nas mãos, cada participante da atividade tinha de preencher dois entre diversos elementos elencados em cada um dos fatores. Os dados colhidos se juntarão a outros coletados com representantes dos demais setores da Casa e serão entabulados, visando à composição do estudo com informações das questões-chave referentes à instituição.
Durante o trabalho, a equipe de profissionais da OSM também respondeu questionamentos e ouviu sugestões feitas pelos conselheiros e pelos procuradores a respeito do PETI. Na ocasião, Fernando Bellezzia ressaltou que o estudo é feito “sob medida para atender as exigências do Tribunal de Contas, principalmente em sua atividade-fim, que é o controle das contas públicas”.
INFORMATIZAÇÃO
Após participar da atividade, o presidente do TCE, conselheiro José Gomes de Melo, lembrou que, atualmente, quase todos os procedimentos do Tribunal estão informatizados. “Daí a importância de termos esse Planejamento Estratégico de TI, para sabermos como podemos avançar nessa área, que é tão importante para todas as instituições”, acrescentou.
Além do presidente, participaram também os conselheiros Valdivino Crispim de Souza (vice-presidente), José Euler Potyguara Pereira de Melo (corregedor) e Edílson de Sousa Silva (presidente da 1ª Câmara) e o auditor Davi Dantas da Silva (diretor da Escola de Contas), além da procuradora-geral Érika Patrícia Saldanha de Oliveira e dos procuradores Yvonete Fontinelle de Melo, Sérgio Ubiratã Marchiori de Moura e Adilson Moreira de Medeiros.
Previsto no Plano Estratégico 2011/15 do TCE, o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) é uma das exigências do Programa de Modernização dos Tribunais de Contas (Promoex) para que os órgãos de controle recebam recursos financeiros e colaboração das instituições envolvidas no projeto.